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Entender as emoções

2/04/2019 | Educação Emocional

Educação Emocional é uma integração entre o pensar e o agir. Educar-se emocionalmente é importante porque nos ajuda a lidar de uma maneira mais saudável com as situações conflitantes e desafiadoras da vida; a canalizar mais adequadamente tudo o que se sente, seja no campo privado ou profissional.

Mas você sabe diferenciar sentimentos de emoções?

Emoções: Estados afetivos inatos e automáticos que afetam nosso corpo, nossa mente, nosso comportamento. O propósito das emoções é a sobrevivência; é nos ajudar a lidar com o que acontece à nossa volta.

Sentimentos: são a tomada de consciência dessas emoções. Eles servem para expressar nosso estado emocional de maneira mais racional para os outros e para nós mesmos.

 

O vídeo traz informações que possibilitam sabermos um pouco mais sobre as emoções do ponto de vista físico, orgânico. E isto também é importante para nosso processo de Educação Emocional.
Dá um alívio compreender que não existem emoções boas ou más, né? Cada uma delas tem uma função em nosso corpo, em nossa vida.

Contudo, entender as emoções também passa por ampliarmos nossa consciência sobre nossas emoções – isto é autoconsciência emocional.  É estar atento ao que sentimos, reconhecer as próprias emoções e sentimentos e seus efeitos em si, no outro e no ambiente. O que eu estou sentindo? O que está causando isto? O que eu estou pensando enquanto sinto?

Quando esta minha compreensão aumenta, eu posso escolher novas formas de agir e não apenas reagir diante das situações e pessoas. E assim, tenho chances de caminhar pela vida construindo relacionamentos mais autênticos e saudáveis.

Desde a infância

É lá na infância que nosso aprendizado emocional tem início. Infelizmente, muitas vezes aprendemos, mesmo que indiretamente, que algumas emoções são aceitáveis ou positivas e outras são inaceitáveis ou negativas. E assim, caminhamos pela vida tendo dificuldade em fazer contato com nossas emoções e sentimentos autênticos. Eu posso estar em meio à uma fase difícil da vida e expresso somente alegria; posso estar triste, mas expresso a raiva.

Dia desses, quando minha filha de 6 anos chegou em casa após a escola, precisei conversar com ela a respeito de um acontecimento na escola. Inicialmente, ela reagiu com bastante agressividade, falando alto, sem escuta e querendo brigar com o mundo. Em vez de chamar sua atenção, censurando-a pela agressividade, eu optei em auxiliá-la a identificar sua emoção autêntica. Apesar de estar agindo daquela maneira, a emoção não era raiva. Era medo. A partir daí, nossa conversa mudou de tom e eu pude acessar a minha filha. Só que, para isso, eu precisei ser empática com ela.

Mas justamente a empatia será assunto para a próxima semana. 


Este post tem 2 comentários.

2 respostas para “Entender as emoções”

  1. […] Lá no episódio com a minha filha de 6 anos, eu pude conectar-me com ela, e assim ajudá-la, porque me conectei com a criança que um dia eu fui. Nestas situações, geralmente crianças sentem medo ou tristeza. Fui lá checar… […]

  2. […] dois últimos textos, falei  sobre entender as emoções e sobre a empatia. Juntamente com a atitude de expressar as emoções construtivamente, essas […]

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