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Tem muita experiência e bateu a insegurança? Calma, tá tudo bem

26/03/2021 | Educação Emocional, Transição de Carreira

Quero falar com você sobre histórias reais de gente que já atingiu uma experiência profissional satisfatória e precisa enfrentar a insegurança de conviver com profissionais mais jovens.

Eu entrei naquela fase de começar a ver pessoas na casa dos 30 até 35 anos, que já fizeram uma caminhada na profissão, já têm bastante conhecimento técnico, e comecei a perceber que estas pessoas sabem tanto quanto eu no que se refere à técnica. Isso começou a despertar em mim um questionamento em relação à insegurança que pode atingir profissionais com mais idade e tempo de trabalho.

O que eu fiz, a partir disso, foi escutar muitas pessoas com mais de 45 anos que têm uma carreira consolidada para ver como elas se sentiam. Eu percebi que essa turma mais experiente tem muito o que aprender com a turma mais nova. Eu não estou falando na questão da idade, mas na profissão mesmo. Quem está no meio da trilha também tem muito a ensinar a quem já está mais adiante no percurso. E tá tudo bem. As que já avançaram no caminho profissional tem ao seu favor a vivência e a experiência de vida, porque o saber profissional, a prática profissional, em várias atividades, não tem a ver só com conhecer muito a técnica.

Pedir ajuda é troca, não incompetência

Uma história real que eu trago aqui é a de um fazendeiro na casa dos 70 anos que tem uma vivência incrível, mas enfrenta dificuldades em administrar os negócios e tem bem próximo a ele um jovem na casa dos 30 anos que possui um bom conhecimento técnico e uma experiência profissional diferente. O jovem já trabalhou em fazendas no exterior e trouxe o conhecimento para o agronegócio da família. O fazendeiro mais velho percebeu uma dificuldade em resolver uma questão e poderia tranquilamente buscar ajuda com o mais jovem, mas não o fez por conta da insegurança em admitir que precisava de ajuda. É normal também ter esse sentimento. Como o mais jovem sabe mais do que o mais velho? Como admitir que é possível essa troca?

Se a gente observar que os que caminharam primeiro pela trilha tiveram muito trabalho para abrir passagem e que os que vêm depois acrescentam novos conhecimentos e experiências ao trajeto, fica mais fácil entender que todos podem contribuir com o percurso. É um processo de perceber que há muito o que aprender e muito a ensinar.


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