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Precisamos falar de feedback

23/10/2019 | Gestão

Precisamos conversar.

Seja na vida profissional ou na vida pessoal, normalmente essa sentença precede um movimento que deveria ser natural, mas gera muita apreensão: o processo de feedback. Se pensarmos na tradução literal do termo em inglês, é isso que ele deve ser, uma retroalimentação do sistema, que aponta os pontos de melhoria, faz o reconhecimento necessário, corrige o que precisa ser corrigido. Mas, principalmente no meio corporativo, as más experiências de feedback geram várias piadinhas e até um certo trauma.

E hoje eu quero falar com você, líder. Na hora de dar um feedback, como tornar esse momento mais proveitoso para a empresa e para o desenvolvimento do colaborador?

A primeira coisa é pensar na sua intenção. Qual a razão da conversa? Porque dar feedback é uma oportunidade das pessoas envolvidas realinharem seus contratos de convivência, de relacionamento. Há muitos livros e muitas técnicas sendo propagadas por aí; ao conhecê-los, você poderá decidir qual se encaixa melhor ao seu estilo. Começar pelo positivo, daí o negativo, depois o positivo pode ser um jeito. Mas eu tenho percebido na minha prática que esta fórmula justamente gera muita ansiedade, tanto pra quem dá quanto para quem recebe o feedback. Quem dá costuma relatar que se sente meio falso ao começar pelo elogio. "Dá a impressão que só estou preparando o terreno". E quem recebe recebe diz  "Já sei que depois do MAS vem a paulada". 

O feedback anda muito distorcido e, por conta disto, uma fama horrível. Não que seja fácil. Mas é possível fazê-lo com maior assertividade. 

Não espere necessariamente o momento da avaliação de desempenho. Enxergue como uma oportunidade frequente de alimentar o contrato de relacionamento entre duas pessoas, o líder e seu colaborador.

Lembre-se que ninguém ama ouvir sobre as atitudes que incomodam aos outros, aquele discurso de gostar de receber a “crítica construtiva” muitas vezes é da boca pra fora. Por isso, embora um feedback bem dado possa contribuir bastante para o nosso desenvolvimento, não é algo que nos dê prazer. Mesmo que o “como” o feedback é feito seja importante, o que é dito vai incomodar. É difícil sim, mas muito necessário e – em boa parte dos casos – tem efeitos bem positivos para esse contrato de relacionamento.

Há quem diga que a nossa forma de dar feedback tem muito a ver com a forma como a gente aprendeu a dar ou receber reconhecimento desde criança. Você já pensou sobre isso?


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